... E me escondo,
me escondo atrás desses óculos, eles que me deixam ver tudo em tons de sépia. Num mundo onde sempre é outono, onde em cada olhar existe sentimento e todos são ruivos. Escondo-me, mas, ela sempre me encontra. Entre uma curva e outra ela surge, e ressurge. Aparece como as borboletas na primavera e me alegra com uma simples careta.
Com esses óculos desvendo mundos, e chego ao fim de cada infinito peculiarmente nomeado particular. Ninguém é capaz de imaginar o que se asila por detrás de tais lentes. Só ela, que parece adentrar os mais profundos de meus pensamentos e o mais importante, sair ilesa deles.
Mr. SGP.
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